sexta-feira, 25 de maio de 2012

O pequeno também derruba

Frequentemente achamos que as pequenas coisas não têm importância.
Botechia foi um dos vencedores do Tour de France, na primeira metade do
século. Faleceu poucos anos depois. Apareceu morto na estrada: e durante
muito tempo não se soube o que havia acontecido. Queda? Assassinato? Anos
mais tarde, um agricultor confessou ter matado um desconhecido com uma
pedrada, porque estava roubando frutas de sua terra. Este desconhecido era
Botechia, que apesar de ter quase tudo, se “divertia” roubando frutas.
Várias vezes, ao longo do ano, falamos dos pequenos detalhes, das
coisas que parecem não ter importância. É curioso: somos capazes de
ser “fiéis” no muito… e caímos por qualquer bobeira. Pensamos que tudo
estará resolvido se não roubarmos, se não adulterarmos, se não matarmos,
se não blasfemarmos e, no entanto, dizemos “pequenas” mentiras para tirar
proveito próprio, olhamos com paixão e desejo para o outro sexo, somos
capazes de arruinar a vida de outro falando mal dele e não obedecemos
ao que Deus diz.
E fazemos isto em muitas ocasiões. Talvez falemos de não roubar, mas, e
as pequenas coisas com as quais ficamos e que não são nossas? Podemos
falar de sinceridade, mas, e as “pequenas mentiras”, as mentiras “piedosas”?
Este devocional então, pode tornar-se bem incômodo se começarmos a
falar de orgulho, inveja, pequenos ciúmes, murmurações, vaidade, indiferença
para com o mal, pequenas superstições, desconfiança, mal entendidos, “rancores
insignificantes” e uma lista interminável de pequenas coisas que nos
estragam por dentro, que prejudicam a nossa relação com os outros e que
vão diretamente contra a vontade de Deus. Portanto, são pecados, e fazê-los
maiores ou menores é tolice.
No texto que lemos hoje, Deus nos faz uma pergunta muito direta: “até
quando?” Até quando viveremos vencidos pelo mal com centenas de batalhas
que nos fazem perder a verdadeira guerra? Até quando seguiremos nos
enganando? Devemos lutar para ganhar todas as batalhas, não só as grandes,
mas também as pequenas.
Deus nos prometeu a vitória em qualquer ocasião que lutemos contra o
mal. Não existe inimigo grande ou pequeno para nós, pois Deus pode vencê-
-los. Viveremos derrotados por inimigos insignificantes?

em Cristo,
Fernanda Meyer
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